O avião caiu em Medellín na Colômbia, houve 71 mortos esse número de vitimas ainda pode sofrer alterações . A aeronave tinha 81 passageiros e 9 tripulantes.
Os jornalistas, comentarista e narrador da FOX SPORT que estavam nesse voo eram :
“Crónica” deriva do Latim Crónica, relativo a tempo. Em sentido tradicional, traduz o relato ou narrativa de factos dispostos por ordem cronológica, por ordem da sua sucessão. Há, à partida, uma relação estreita entre “crónica” e “História”, digamos que uma espécie de parentesco, já que ambas constroem “memória” usando como matéria-prima o tempo. Será a crónica a história dos tempos? Segundo Massaud Moisés, no início da era cristã designava “uma listagem de acontecimentos ordenados segundo a marcha do tempo, isto é, uma sequência cronológica. Situada entre os anais e a história, limitava-se a registrar os eventos sem aprofundar-lhe as causas ou tentar interpretá-los” (Lopes).
“A crônica é como que a conversa íntima, insolente, desleixada, do jornal com os que o lêem: conta mil coisas, sem sistema, sem nexo; espalha-se livremente pela natureza, pela vida, pela literatura, pela cidade; fala das festas, dos bailes, dos teatros, das ondas, dos enfeites; fala em tudo, baixinho, como se faz ao serão, ao braseiro, ou ainda de Verão, no campo, quando o ar está triste. Ela sabe anedotas, segredos, histórias de amores, crimes terríveis; espreita porque não lhe ?ca mal espreitar. Olha para tudo, umas vezes melancolicamente, como faz a lua, e outras vezes alegre e robustamente, como faz o sol; a crónica tem uma doidice jovial, tem um estouvamento delicioso: confunde tudo, tristezas e facécias, enterros e actores ambulantes, um poema moderno e o pé da imperatriz da China; ela conta tudo o que pode interessar pelo espírito, pela beleza, pela mocidade; ela não tem opiniões, não sabe do resto do jornal; está aqui, nas suas colunas, cantando, rindo, palrando; não tem a voz grossa da política, nem a voz indolente do poeta, nem a voz doutoral do crítico; tem uma pequena voz serena, leve e clara, com que conta aos seus amigos tudo o que andou ouvindo, perguntando, esmiuçando.
Acrónica é como estes rapazes que não têm morada sua e que vivem no quarto de seus amigos, que entram com um cheiro de primavera, alegres, folgazões, dançando, que nos abraçam, que nos empurram, que nos falam de tudo, que se apropriam do nosso papel, do nosso colarinho, da nossa navalha de barba, que nos maçam, que nos fatigam mesmo e, quando se vão embora, nos deixam cheios de saudade.”
(Eça de Queirós in Distrito de Évora, Nž 1, 6 de Janeiro de 1867)
O estágio do personalismo, segundo Wallon, vai dos 3 até aproximadamente os 6 anos de idade, a criança é mais voltada para si, buscando o enriquecimento do “eu” formando sua personalidade. De acordo com Nogueira; Leal (2015, p.199) “ O que antes era a diferenciação da imagem do corpo com suas partes e totalidades agora passa a ser a consciência corporal como condição para a tomada de consciência e para a diferenciação eu-outro”. O estágio personalismo é marcado por oposições, inibições, autonomia, sedução que contribuirão para formação do eu.
Segundo Wallon, essa transição do estágio sensório-motor para o personalismo” exige uma alternância de função, uma subordinação da função da inteligência, para que predomínio da afetividade possa, neste momento do desenvolvimento, emergir e orientar o processo de constituição da pessoa”. Nessa fase do desenvolvimento a criança terá conquistas, porém terá muitos conflitos e contradições que surgirão ao longo do desenvolvimento.
Ainda segundo Nogueira e Leal( 2015, p.199) “Uma das primeiras mudanças desse novo estágio é a utilização dos pronomes para se referir a si própria: se antes a criança se referia a si mesma na terceira pessoa, agora ela passa a fazer uso da primeira pessoa, o “eu” e o “mim”, o que nos mostra uma evolução na linguagem como o início da consciência de si, de seu processo de busca de afirmação e diferenciação. Da mesma maneira, o possessivo ‘meu’ fixa nas coisas direitos duradouros, prerrogativas ou pretensões do eu”.
Resumo
A Teoria do construtivismo pode ter várias interpretações em diferentes perspectivas, e pode ter divergência de opiniões entre si. Diante das várias concepções, o que há de comum entre elas, é sua matriz teórica e epistemológica da obra do psicólogo suíço Jean Piaget.A teoria do construtivismo, surgiu no século XX, com base na experiência do filósofo, biólogo e epistemólogo suíço Jean Piaget ( 1986-1980). Ele observou crianças desde do nascimento até adolescência, como um recém-nascido passava do estado de não reconhecimento de sua individualidade frente ao mundo que o cerca indo até a idade de adolescentes, onde já se tem o início de operações de raciocínio mais complexas - percebeu que o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o meio em que ele vive.
Para Piaget, o homem e constituído de três dimensões: biológica, psicológica e social ( ser bio-psico-social ). A dimensão psicológica é a mediadora entre a dimensão biológica e a social, combinando-se até com as influencias sociais. Há uma relação de superposição entre a dimensão social e a dimensão biológico, essa hierarquia em que há a preponderância do elemento biológico no tratamento do sujeito, nas suas instâncias social e psicológica.Na visão de Piaget, o que definia a relação entre o indivíduo e o meio é a adaptação, sendo a assimilação e a acomodação partes dessa troca que ocorrem entre o organismo e o meio, chegando-se, por essa via, a autorregulação, ou equilibração. O processo de adaptação, que é um processo que se dá para o exterior, junta-se a organização interna.
“ Tomando o conhecimento como um caso particular das trocas entre sujeito e objeto, Piaget define que os instrumentos de conhecimento constituem órgãos especializados de regulação no que diz respeito ás trocas funcionais entre o organismo e o meio” ( Klein-2000)Ainda de acordo com Piaget, o que diferencia os homens dos animais é a inteligência que atinge os processos organizativos mais superiores que os processos estritamente biológicos.
A sociedade é analisada por Piaget como uma coletividade ou uma comunidade baseada na convivência entre os indivíduos. Essa concepção e meio contraditória da história humana, onde há uma democracia definida.
a teoria de Piaget vai ao encontro das características da sociedade democrática moderna[...]. O sistema democrático pede a cooperação. Basta verificar quais são suas exigências: levar em conta o ponto de vista alheio, respeitá-lo, fazer acordos, negociações, contratos com o outro, admitir e respeitar as diferenças individuais, conviver com a pluralidade de opiniões, de crença, de credos etc. Além do mais, pelas características do mundo moderno, somos cada vez mais levados a ter de encontrar e nos relacionar com pessoas e culturas diversas, de formação diversa, de religiões diversas[...]. Como diz Piaget, a nova exigência é a de coordenar os diversos pontos de vista e diferenças e não mais de reduzi-los através de modelos a serem imitados por todos. (La Taille , 2006)
Texto tirado do site BELO HORIZOTE. http://www.belohorizonte.mg.gov.br/
A Prefeitura de BH, através da Fundação Municipal de Cultura, divulgou as obras vencedoras do Concurso Nacional de Literatura, Prêmio Cidade de Belo Horizonte e Prêmio João de Barro. Ambos os prêmios estão entre os mais antigos e tradicionais do país. Nesta edição foram registradas 961 inscrições. O vencedor de cada categoria receberá o prêmio em dinheiro de 50 mil reais.Na categoria dramaturgia, a obra vencedora foi “O gigante” (pseudônimo: Sileno), de autoria de Marcus De Martini (Santa Maria – RS), de acordo com o júri em função de “sua qualidade dramatúrgica, a originalidade do tema e a viabilidade de uma possível montagem espetacular, além de trazer ao público uma abordagem mitológica e contemporânea do atual momento sociopolítico brasileiro”. As obras “Grand Dame Guignol” (pseudônimo: Joan Crowford), de autoria de Lucas Frederico Komechen, residente em Curitiba - PR, e “O preço de um crime” (pseudônimo: Village), de autoria de Mauro Alvim, residente em Belo Horizonte - MG, receberam, respectivamente, primeira e segunda menções honrosas. O júri foi formado por Andreia Garavello, Marcelo Alexandre Xavier e Marcos Antônio Alexandre.
Na categoria romance, a obra vencedora foi “Xadrez” (pseudônimo: Bento Andrade), de autoria de Luiz Eduardo de Carvalho (Tatuapé – SP), de acordo com o júri em função da “ótima estrutura narrativa do romance, da criatividade do roteiro e do surpreendente final. O livro ainda retrata acontecimentos históricos relevantes e nos leva a um passeio pelo encantador jogo de xadrez”. A obra “Cartografia de uma vida” (pseudônimo: Ariadne Camino), de autoria de Mariana de Albuquerque Portella, residente no Rio de Janeiro - RJ, recebeu menção honrosa. O júri foi formado por Carlos Herculano Lopes, Jacques Fux e Leida Reis.Na categoria texto literário, a obra vencedora foi “Home de Lata” (pseudônimo: Ell Lopes), de autoria de Edson Lopes Leite (Fortaleza – CE), de acordo com o júri em função da “originalidade no tratamento do tema, que aborda a relação do avanço com o subdesenvolvimento; demonstra controle no ritmo da trama, que é conduzida sem previsibilidade, garantindo a tensão da história até o final; fantasia e realidade mantêm uma relação indefinida e aparentemente mágica, só desvendada ou reelaborada no desfecho, surpreendendo o leitor a cada sequência temporal da narrativa”. As obras “O outro lado do mundo” (pseudônimo: Eugulart), de autoria de Alexandre Durão Carneiro, (Niterói – RJ), “Zé Dico, o Estrelinha e a Poesia” (pseudônimo: Jacintho), de autoria de Gabriel Araújo dos Santos (Campinas – SP), e “Faísca cabelo de fogo coração de ouro” (pseudônimo: Maria Lobata), de autoria de Josiane Marques Duarte, (Rio de Janeiro – RJ), receberam, respectivamente, primeira, segunda e terceira menções honrosas. O júri foi formado por Anna Maria de Oliveira Rennhack, Juliana Flores e Maria da Conceição Carvalho.
Na categoria livro ilustrado, a obra vencedora foi “Quase ninguém viu” (pseudônimo: Santiaga Nascaná), de autoria de Aline Senra Vasconcelos de Abreu (São Paulo – SP), de acordo com o júri em função da “originalidade e qualidade gráfica que reflete um tratamento esteticamente ousado. As ilustrações são impressionantes, o que faz da composição visual o ponto alto do livro. A narrativa integra bem o texto e a imagem produzindo um livro atraente”. A obra “O que dizem de Carmen” (pseudônimo: Marie Curie), de autoria de Eve Ferreti (Curitiba – PR), recebeu menção honrosa. O júri foi formado por Adilson José Miguel, André Melo Mendes e Anna Cunha.